Infelizmente as instituições evangélicas possuem certo medo ou descaso com planejamentos. O medo poderá ter vindo no decorrer dos anos com a maneira exagerada que a Igreja Católica formalizava a liturgia descaracterizando os pioneiros cultos cristãos em rito religioso.
As instituições evangélicas começaram a associar o planejamento à liturgia exagerada e logo a um símbolo de independência de Deus, falta de fé e frieza espiritual.
É difícil aceitar que os descrentes são mais sagazes e sábios que os crentes hoje em dia quanto a planejamento. Eles planejam, são organizados e visam em todas suas reuniões metas grandes para objetivos maiores ainda. E isto não é novidade, desde muito tempo as escrituras já diziam isto (Lc 16:8).
Guiados por uma interpretação equivocada das escrituras e a fuga da aparente “ortodoxia morta”, como desculpa, a maioria das instituições evangélicas alimenta uma “mediocridade cristianizada” cheia de ações improvisadas como se tudo isso fizesse parte de uma ação espontânea de Deus. É triste ver que estão muito mais preocupadas com o dever cumprido do que a qualidade de como é cumprido.
Tudo isso faz parecer que Deus gosta de praticar um improviso, isto é usado como uma desculpa para falta de planejamento sendo que as escrituras várias vezes demonstra que Deus planeja tudo que faz desde mesmo antes, durante e depois da criação (Is 46:9-11).
Existe uma idéia equivocada de muitos cristãos ao basear sua falta de planejamento com o que disse Tiago em Tg 4:13-16, ele parece dizer que definir o que vamos fazer amanhã é errado, quando na verdade o que ele quer nos dizer que é impossível o homem prever a ação de Deus e fazer planos sem o consentimento dEle. Ensina que nem sempre nossos propósitos irão obter o mesmo resultado que esperávamos. Ele expõe que o homem não poderá planejar nada sem que Deus queira que assim o faça, para que não possamos nos vangloriar depois achando que se não fosse por nós nada teria sido realizado.
Jesus nos aconselha a sermos planejadores, organizados e fazermos orçamento de gastos (Lc 14:28-30).
Portanto o planejamento também deve ser um princípio de todo cristão, é nosso dever planejar em todos os aspectos de nossas vidas, precisamos optar por planejamentos com propósitos definidos, capazes de serem cumpridos em excelência e não motivados por apenas mais um dever cumprido. Busque qualidade no que você faz como oferta do melhor que você possa oferecer a Deus. Não planeje sem esquecer que a Deus pertence o amanhã e a Ele é quem todos os nossos planos irão ser provados, aprovados e realizados.
Por: Augusto Máximo
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